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Dia Internacional da Mulher09.03.17

Desde o início, o arquétipo da mulher foi moldado para que ela se escondesse atrás de seu marido, pai, ou qualquer figura masculina presente em sua vida. A mulher sempre foi vista de forma inferior e quando uma delas ia contra essa tradição agressiva era duramente julgada e perseguida. Felizmente, essa visão vem mudando nos últimos séculos e as mulheres do passado e do presente lutam para terem seu espaço e corpos respeitados, suas mentes valorizadas e suas atitudes aceitas.

Em uma época que a força física é mais importante que a intelectual é convencível que o homem lidere, já que é predestinado geneticamente a possuir essa característica. Porém, há mil anos a situação vem progredindo. Nossa sociedade atual exige mentes criativas, inteligentes e inovadoras, o que não está relacionado ao gene. Qualquer pessoa, de qualquer sexo, pode apresentar-se inteligente e proativo, tendo assim a capacidade de ser um líder. Mas por que os cargos de chefia são destinados mais aos homens? E por que as mulheres que ocupam esses cargos recebem salários menores e não são aceitas como os homens? A humanidade evolui, mas as idéias de gênero se arrastam e o preconceito em casa e no trabalho continua.

Apesar das disparidades ainda existentes, algumas mulheres ganharam mais espaço com ajuda dos movimentos feministas. Chimamanda Ngozi Adichie, uma escritora nigeriana conta sua experiência com o feminismo em uma conferência que posteriormente transformou-se no livro “Sejamos todas feministas”. Nele é abordada a relação das pessoas com o feminismo e a trajetória diária das mulheres que sofrem preconceito de gênero, além da evolução da participação da mulher na sociedade, que a cada dia quebram os padrões realizando atividades anteriormente consideradas masculinas, até melhor melhor que os homens. Por essas e outras questões que o dia 8 de março ficou marcado como o dia internacional da mulher, uma data não para comemorar, mas sim para refletir sobre as questões de gênero e a trajetória, deixando para trás os preconceitos, abusos e padrões que a sociedade impõe às mulheres.

 

Texto de Arlete Paulino

Aluna do 2º Ano do Ensino Médio CNSR

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